Mergulhada em uma guerra civil, a Líbia é hoje uma nação dividida entre as forças leais ao ditador Muammar Gaddafi e a oposição, que domina o leste do país e pede por democracia. Há mais de quatro décadas no poder, Gaddafi resiste ao movimento que pretende por fim ao seu regime autoritário.
A repressão aos manifestantes e a contraofensiva (para recuperar cidades perdidas para os opositores) já deixou cerca de 6.000 mortos, segundo organizações de direitos humanos.
Diante da promessa de massacre aos rebeldes, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) autorizou na uma intervenção militar na Líbia para “proteger a população civil”, além de criar uma zona de exclusão aérea no país. Estão autorizados bombardeios aéreos, mas sem ocupação terrestre de tropas da coalizão.
O governo líbio prometeu um cessar-fogo imediato, mas as forças de Gaddafi continuam a atacar fortemente cidades rebeldes. Desta forma, a França começou os ataques contra as tropas de Gaddafi, ação seguida mais tarde pelos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Itália.
Como a crise começou?
Como a crise começou?
Oprimidos por quatro décadas de regime autoritário, vivendo sob péssimas condições econômicas em um país rico em petróleo e inspirados nas revoluções que derrubaram as ditaduras da Tunísia e do Egito, cidadãos líbios foram às ruas da Líbia a partir do dia 15 de fevereiro.
O movimento rapidamente ganhou força no leste do país, e a cidade de Benghazi (a segunda maior) se tornou o epicentro dos protestos.
A repressão respondeu com força, e o regime ordenou o bombardeio de manifestantes. Muitos militares desertaram e passaram a seguir as ordens de Gaddafi. Dois pilotos desviaram um caça líbio para Malta e pediram asilo.
O avanço da oposição
No dia 25 de fevereiro, Muammar Gaddafi apareceu em público e se disse disse disposto a morrer lutando. O filho do ditador, Saif al Gaddafi, alertou para o perigo de uma guerra civil e disse que rios de sangue correriam caso os protestos continuassem.
A partir do dia 20 de fevereiro, militares abandonam em massa o regime e vários diplomatas líbios deixam seus postos no exterior. O embaixador da Líbia na ONU pede que a comunidade internacional salvasse o país.
A oposição avançou e passou a controlar Benghazi, Tobrouk, Misrata e outras cidades do leste. Os líderes rebeldes fundam um conselho para a transição, já reconhecido como governo provisório pela França.
A ditadura contra-ataca
Gaddafi lançou uma contraofensiva no leste, bombardeando Benghazi. O avanço da oposição na cidade de Zawyia, a 50 km de Trípoli, provocou um massacre. Segundo organizações de direitos humanos, os mortos pela repressão podem chegar a 6.000.
Enfraquecido, Gaddafi passou a contratar mercenários no norte da África. A crise na Líbia também provocou um êxodo no país. Ainda assim, Gaddafi recuperou as cidades de Zawyia, em 4 e 5 de março, e Ras Lanuf, nos dias 8 e 9.
egundo a ONU, mais de 150 mil pessoas fugiram do conflito, entre eles cerca de 500 brasileiros que viviam no país – a maioria funcionários de empresas multinacionais brasileiras, retirados de avião e navio para a Europa.
O regime também tem dificultado a cobertura da imprensa estrangeiras e prende jornalistas, entre eles o repórter do jornal O Estado de S. Paulo, o brasileiro Andrei Netto.
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Fonte: r7.com
É com grande tristeza que venho lhes informar o sofrimento da população da Líbia.Aquele povo precisa de oração, precisam de uma solução, entãos vamos apresentar a esta nação o nosso querido e Pai Jesus Cristo.
A vida cristã, meus irmãos, não deve continuar como estamos permitindo. A vida cristã não pode ser tranquila , muito pelo contrário ela tem que ser agitada.Temos que fazer terremotos de unção como os discipulos faziam.A igreja esta esfriando.Meus irmãos, vamos procurar agitar mais a nossa vida e não permitir que ela fique como ela é hoje.Vocês me entederam, certo?
Alex Bardot
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